Porque recordar é viver
Hoje andei a ler e reler posts antigos, que escrevi com tanto prazer e vontade.
Uns mais sérios, outros mais cómicos. O que me ri comigo mesma quando mandei o pessoal dos blogues andarem a abanar rabos e afins. Oh pá, falta-me mesmo um parafuso.
Mas ao olhar para trás, reli coisas que me custaram muito. A demência da minha mãe, a solidariedade das pessoas, até o post da minha vizinha.
E sabem que mais? Este blogue é uma casinha de sentimentos. Muitas vezes desabafei, ri, chorei, disse coisas sem sentido. Mas no fundo, é uma casinha onde todos são bem vindos e onde me sinto bem.
Admito, senti muitas saudades de cá voltar, mas a falta de tempo não me dava tréguas e por mais que quisesse não conseguia. O cansaço batia mais forte. E agora, ainda bate.
Mas mesmo assim, voltei. Porque me fez falta. Senti falta de escrever, de ler, de comentar. Senti falta de tudo. De todos.
E no final das contas, nesta casinha, sinto-me tão bem.