E novamente a polemica dos livros escolares
Como se não houvesse nada mais importante para discutir e resolver, lá vem novamente a polémica dos livros escolares.
Porque poucos são reutilizados, porque não há poupança, porque não há verbas ou se calhar ha verbas (ninguem sabe bem)...
Ora porra, falando bem, vão-se lixar, sim???
Quer dizer, estão a pensar que livros para os primeiros anos, chegam a casa lindos e imaculados como no primeiro dia?? Senhores, abram os olhos. Há exercícios que ao copiar, demoram imenso tempo e é mais rápido faze-lo no livro. Há textos, em que é preciso sublinhar. Há crianças, senhores, crianças. Sabem o que isto é? Pessoas de tamanho pequeno, que estão a começar a escola e apreender que as mochilas não são brinquedos e que não podem fazer rabiscos nos livros.
Da mesma maneira, que há professores que também estão a apreender que nao podem mandar fazer no livro ou apontar a explicaçao junto ao que está escrito, porque não se podem estragar, riscar e afins.
Em anos mais altos, ainda compreendo que queiram os livros impecáveis. Agora, nos mais pequenos, compreendo perfeitamente se forem com folhas a menos e com as palavras difíceis com marcas de terem sido sublinhadas.
Mas, também não concordo com a sua recolha. E porque? Porque os livros dos anos anteriores podem dar jeito. Para matérias que não foram dados, para tirar duvidas, para reverem matérias e resolução de exercícios. Quantos de vós nunca foram buscar os livros dos anos anteriores, para fazer trabalhos, para ir buscar mais informação? Caramba, não fui a única de certeza.
Por isso, é que das duas uma. Ou dão os livros e não os pedem de volta (e consideram um beneficio para a educação publica), ou então não os dão. Agora, pedirem a devolução, que me desculpem, mas não concordo.
Ah e tal, mas agora vão dizer : mas tu também recebeste os livros. E sim, recebi. Também não os paguei. E também este ano vou ter de os devolver. Infelizmente. Mas também vos digo, que foi uma vez sem exemplo.
Se custa a todos? Custa. mas prefiro andar a comer batatas com batatas e comprar os livros, a receber uma oferta de um estado que dá com uma mão, mas tira com 2 ou 3. Porque afinal, o arrombo nos cofres do estado com esta oferta é muita e temos de poupar para pagar o salário dos que passam o dia a dormir no parlamento; dos que compram tudo e são ricos por causa dos diamantes e depois fazem dividas e dividas aos bancos e o zé povinho que pague; aos que têm não sei quantos carros para andarem a fazer vidinha de político e motorista e segurança; aos que têm um acidente e tem de ser accionada um helicóptero porque o sr. é VIP; aos que recebem ajudas de custo para estarem no parlamento, porque vivem muito longe e afinal têm casa ao lado; aos donos disto tudo, etc, etc.
Sim, vejam lá se os vossos filhos entregam os livros sem uma única marca de lápis, senão ainda vos aparece á porta um segurança, a pedir o livro e o valor que ele custou.